top of page
Foto do escritorCintia Leão

JOIA encerra terceira edição com a participação de mais de mil atletas

As disputas voltaram a ser realizadas depois de dois anos de paralisação por conta da pandemia da Covid-19.


Por Cintia Leão

Os jogos contaram com modalidades coletivas e individuais. Foto: Divulgação / Acervo pessoal.

Os Jogos Inter Atléticas do Amapá (JOIA) voltaram a ser realizados depois de dois anos sem competições e reuniu 17 atléticas representando cursos da Universidade Federal do Amapá (Unifap) divididas em duas divisões. Foram dez modalidades entre coletivas e individuais, no feminino e masculino. Estima-se que cerca 1.260 atletas participam das competições.


Com o objetivo de promover a interação entre os acadêmicos e incentivar a prática de esportes, a terceira edição do JOIA se iniciou em 25 de fevereiro com a festa de abertura do evento. As competições tiveram início em 4 de março e seguiram até dia 2 de abril. Os jogos ocorreram na sede do Trem Desportivo Clube, no Ginásio da Unifap, no Ginásio da PM e no Ginásio Avertino Ramos.

Nessa edição, as divisões foram criadas visando melhorar a logística do evento, além de proporcionar uma rivalidade e estimular a dedicação dos atletas. A segunda divisão teve seu campeão definido no dia 25 de março, no qual a Atlética Urucubaca, de Medicina, ficou em primeiro lugar, seguida da Titânica, representante do curso de Ciências Ambientais. As duas equipes agora passarão a competir na primeira divisão do torneio em 2024.


As competições da primeira divisão se encerraram no dia 2 de abril, com as finais de sinuca. Consolidando seu favoritismo, a Atlética Bravus se tornou campeã geral da competição, repetindo o feito de 2019. Completando o pódio, a Atlética Galvânica, de Fisioterapia, ficou com em segundo lugar, e a Atlética Nociva representando o curso de Farmácia, ficou com medalha de bronze.


Na primeira participação no JOIA, a Atlética Titânica surpreendeu mesmo com as dificuldades. Os atletas conseguiram fazer uma campanha de alto nível e garantir a vaga na primeira divisão. Thay Castro, atleta da Titânica, relata que durante o período de treinos, cerca de dois meses, a equipe enfrentou uma série de desafios como, falta de atletas suficientes para formar time e falta de local para treinar. Mesmo com esses percalços, a equipe foi campeã no vôlei e queimada masculinos e no handebol feminino. Agora os atletas estão na expectativa para jogar na primeira divisão ano que vem.


“Serão grandes jogos na primeira divisão, mas a nossa atlética é bastante unida e nós nos esforçamos muito para ganhar, estamos ansiosos para este momento. A Unifap deveria investir mais em projetos esportivos que incentivem os acadêmicos a praticar. Apesar de sermos sobrecarregados com as atividades acadêmicas, o esporte é um meio de nos livrar dessa tensão e, além disso, também é um lugar de aprendizado e integração”, comenta Thay.


Para o discente de Educação Física e integrante da Atlética Bravus, Vitor Vinicius, a prática o de esportes é fundamental, sendo a competição uma ótima oportunidade para os acadêmicos começarem a praticar algum esporte, desenvolverem habilidades ou se descobrirem em determinada modalidade. Apesar do estereótipo que seu curso carrega, nem todos os estudantes de Educação Física já são atletas, muitas pessoas não entram no curso visando práticas desportivas, muitos se interessam no decorrer do curso e por isso competições como o JOIA são importantes.


“A gente consegue formar atletas, pessoas que estão interessadas em participar de alguma coisa e fazer parte dessa integração que é que o JOIA e, acolhemos essas pessoas, trabalhando nas suas capacidades e é nesse sentido que eu acho que a gente sai na frente. Conseguimos aproveitar as suas capacidades de forma efetiva ali e se divertir também, enfim, fazer parte da equipe e se divertindo no processo”, ressalta o acadêmico.

De acordo com Max Amaral Balieiro, acadêmico de Enfermagem e membro da comissão organizadora do JOIA, fazer um campeonato funcionar não é nada simples, requer muito esforço, tempo e dedicação, principalmente para lidar com problemas que surgem no caminho, como questões financeiras, logísticas e falta de estrutura. A falta de local para sediar os jogos foi um grande problema, como o processo de liberação da quadra da Unifap não é simples, os jogos foram divididos em vários ginásios da cidade.


Outro empasse é o calendário acadêmico que não está adequado aos dias de competição e acaba prejudicando tanto atletas quanto organizadores. Além disso, a edição foi marcada por uma série de polêmicas, em que atléticas se mostraram descontentes com os altos preços nas inscrições, multas caras e falta de planejamento em geral. “Tentamos fazer o melhor, o que a gente pode. Acontecem percalços que não deveriam acontecer, mas enfim. Somos humanos, erramos. Mas o intuito é aprender com isso e tentar melhorar em conjunto com a Liga”, ressalta Max Amaral, explicando que o evento é organizado com a participação e voz de todas as atléticas.


Criado em 2018 pela Liga das Atléticas da Unifap, o JOIA reúne as modalidades padrão, tais como: futsal, vôlei, basquete, handebol, queimada, natação e atletismo, assim como modalidades mais alternativas como: sinuca, tênis de mesa e xadrez. A comissão organizadora do evento ficou por conta das Atléticas Urucubaca (Medicina), Superior (Engenharia Elétrica) e a Mantícora (Enfermagem).


*Reportagem produzida na disciplina de Webjornalismo ministrada pelo professor Alan Milhomem.


0 comentário

Comments


bottom of page